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Projeto Cidade das Mulheres - A Primavera das Mulheres tomando conta da política em 2016.

#LuteComoUmaMulher: Feministas ocupam a política! Em 2016, #MeuVotoéFeminista!

 

O último período foi marcado pelo grito de libertação das mulheres brasileiras. Nas redes, participamos de várias campanhas que revelaram a realidade que muitos insistem em fingir que não existe. #NãoMereçoSerEstuprada, contra a cultura do estupro: ensine os homens a respeitar, não as mulheres a temer!; #MeuPrimeiroAssédio, mostrando que a violência sexual é um pesadelo que começa muito cedo nas nossas vidas; #MeuAmigoSecreto, quebrando o silêncio e o medo de dizer que o machismo está presente nos nossos círculos sociais; #AgoraÉQueSãoElas: nós temos muito a dizer e os espaços na mídia que nos foram negados, agora serão ocupados pela nossa voz; #PílulaFicaCunhaSai: não vamos permitir que um sujeito corrupto e machista como Eduardo interfira nos direitos das mulheres já conquistaram. Ultimamente, voltamos a pautar as redes no 1 de abril, com #EleSempreFala que denunciou as mentiras que os homens contam.

 

Mas não foi somente nas redes que demos o nosso recado. Fomos às ruas em marcha, com criatividade, união e revolta contra Eduardo Cunha e contra o criminoso PL 5069, que retira nossos direitos. Fizemos a Primavera das Mulheres! Ocupamos as escolas e entramos para os livros de história. A luta contra o fechamento das escolas e pelo direito à educação tem rosto de menina. #LuteComoUmaMenina. Reafirmamos que exigimos nossa autonomia com a campanha “Eu apoio a legalização do aborto” no 8 de março que alcançou mais de 80 mil apoiadores.

 

A crise que atinge o país afeta de maneira ainda mais cruel as mulheres. Os índices de desemprego, os postos de trabalho precários, a retirada de direitos, o aluguel e a tarifa caríssimos têm as mulheres como o setor mais afetado. A violência policial, urbana e sexual fere e mata especialmente as mulheres negras e suas famílias. Mulheres lésbicas não têm sua sexualidade respeitada e são discriminadas em casa, no trabalho e na escola. O Brasil é o país que mais mata transexuais no mundo. É preciso revolucionar as prioridades políticas e financeiras para construirmos cidades com oportunidades, segurança, saúde e direitos para as mulheres.

 

Refundar a política com a força da Primavera das Mulheres!

 

A política no Brasil é feita pelas mesmas velhas figuras, que governam para si mesmas e que aproveitam de seus cargos e regalias para enriquecer. A crise que estamos vivendo é reflexo de décadas da lógica de negociatas e trocas de favores, enquanto os direitos do povo, especialmente o das mulheres, são deixados de lado. As articulações de engravatados e negociatas não nos representam! As mulheres das periferias, as secundaristas, as feministas que constroem a Primavera das Mulheres não estão contempladas nesta troca de favores e negociações. Precisamos radicalizar a democracia e fortalecer aquelas que no último período têm reinventado a política. Queremos uma nova política, com novos rostos, com participação feminina e baseada nas mobilizações que protagonizamos nas ruas e nas redes. Vamos juntas construir a cidade das mulheres!

 

O que é o Projeto Cidade das Mulheres?

 

A Cidade das Mulheres é um projeto que queremos construir junto a todas as ativistas e feministas do Brasil. Para que a Primavera das Mulheres - as vozes das redes e das ruas - ocupem a política e as eleições em 2016. Estamos fartas da política sendo feita por homens corruptos e conservadores. As mulheres estão pautando a sociedade e está na hora de a política e as eleições refletirem os anseios das feministas. Já demos o nosso recado: não daremos nenhum passo atrás nos nossos direitos. É hora de avançar e conquistar uma política feminista.

 

Queremos construir uma plataforma política construída de forma horizontal e colaborativa por ativistas, militantes, artistas, intelectuais, coletivos, entidades FEMINISTAS. O Brasil é um país muito violento e conservador, mas também está transbordando feminismo! Há muitas mulheres que botando a mão na massa: no hip hop, no graffite, artes plásticas, artesanato, literatura, cultura, militância política. Nos bairros, escolas, universidades e nas ruas. Debatendo saúde, educação, direitos.

 

Eles vão querer fingir que não existimos, mas vamos mostrar para eles que nosso grito está vivo e que apenas começamos. Vamos obrigá-los a pautar nosso programa nas eleições. Vamos derrubar políticos que não querem nos ouvir: Não vamos aceitar candidato que bate em mulher! Vamos lançar a apoiar mulheres como candidatas e representantes das vozes coletivas. E não vamos parar nas eleições! Vamos seguir lutando para construir Cidades das Mulheres.

Entre em contato:
cidadedasmulheres2016@gmail.com

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